Visitantes insistem em levar drogas para presídio de Quixadá

Foto: Alex Pimentel

Foto: Alex Pimentel

Depois das bolachas recheadas com maconha os agentes da Cadeia Pública de Quixadá flagraram mais uma tentativa ousada de remessa da erva alucinógena para dentro daquela unidade correcional do Estado. Segundo a Polícia, dessa vez um homem tentou entrar no período de visita com um pacote de pão de sanduiche. Dentro dos pães havia maconha. O rapaz alegou ter recebido o pacote de uma mulher. Ela negou o preparo da merenda. Além da droga havia um celular no pacote. O episódio ocorreu na tarde deste domingo, 30 de setembro.

O acusado do tráfico é o garçom e soldador Rair Calixto Pereira, 28 anos. Ele é irmão do detento Wagner Calixto Pereira, conhecido por “Waguinho”, este, namorado da mulher acusada de ter aprontado o “embrulho especial”, Francisca Cleide Soares da Silva, 37 anos. Familiares, amigos e até os patrões de Rair alegam que ele é inocente. Foi enganado por Cleide. Não sabia que no lanche do irmão havia a droga e o celular. Todavia, por falta de provas o delegado Bruno Varela, responsável pela lavratura do flagrante, não pode manter Cleide presa.

Mesmo assim a Polícia continua investigando o caso. No início do mês, dia 12, uma adolescente foi apreendida quando tentava adentrar na mesma cadeia, num horário de visita com maconha, crack e dois telefones celulares. As substâncias entorpecentes e os aparelhos estavam escondidos dentro de pacotes de bolacha cream cracker. A família de Rair informou que a menor é filha de Cleide, também utilizada por ela no esquema de tráfico. Por esses motivos resolveram fazer um protesto, pedindo a liberdade de Rair. Ele não tem antecedentes criminais.

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